segunda-feira, 7 de março de 2011

RAIOS: UMA TEMPESTADE DE DESCARGAS ELÉTRICAS


Os raios são descargas elétricas intensas que ocorrem quando as nuvens passam a ficar carregadas, em decorrência da eletrização que pode acontecer pelo atrito entre as nuvens, entre estas e o próprio ar e ainda por colisões das partículas de gelo presentes no interior delas, e o excesso de cargas faz com que o ar que os circunda deixa de ser isolante perdendo sua capacidade dielétrica (que normalmente varia entre 10000Volts/cm e 30000volts/cm, dependendo das situações locais).
Assim, para que um raio ocorra é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens, ou entre as nuvens e o solo, quando isto ocorre a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga elétrica. Em uma fração de segundos pode ser produzido uma carga de energia tão alta que pode alcançar uma tensão de 125000 000Volts, 200000Amperes e 25000oC.



Existem três tipos de raios: raios ascendentes, raios descendentes e raio entre as nuvens. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) os relâmpagos na nuvem originam-se dentro das nuvens cumulonimbus e propagam-se dentro da nuvem (relâmpagos intranuvem) e fora da nuvem, rumo a outra nuvem (relâmpagos nuvem-nuvem) ou numa direção qualquer no ar (descargas para o ar). Relâmpagos no solo, por sua vez, podem se originar na mesma ou em outras regiões dentro da nuvem Cumulonimbus (relâmpagos nuvem-solo) ou no solo, abaixo ou perto da tempestade (relâmpagos solo-nuvem). Mais de 99% dos relâmpagos no solo são relâmpagos nuvem-solo. Relâmpagos solo-nuvem são relativamente raros e, geralmente, ocorrem no topo de montanhas ou estruturas altas. Cerca de 70% do total de relâmpagos são relâmpagos na nuvem. Embora eles sejam a maioria dos relâmpagos, são menos conhecidos que os relâmpagos no solo, em parte porque eles são menos perigosos e porque são escondidos pela nuvem.
Diversos fatores influenciam sua formação: a altitude, a proximidade do mar, a umidade do ar e a ocorrência de frentes frias. O Brasil é campeão mundial de incidência de raio. O fenômeno gera um prejuízo gigantesco. Os raios afetam as linhas de transmissão de energia, de telefonia, as indústrias, causa incêndios florestais e mata pessoas e animais.  
As ondas sonoras geradas pelo movimento das cargas elétricas na atmosfera são denominadas trovões. O trovão é resultado da rápida expansão do ar em virtude do aumento de sua temperatura por onde o raio passa. Os meios de propagação dos trovões são o solo e o ar. A velocidade do trovão varia com o local de propagação. O trovão ocorre sempre após o relâmpago, já que a velocidade da luz é bem maior que a do som no ar.
Para saber mais acesse a página do INPE:

3 comentários:

Unknown disse...

Obr me ajudou miuto

Unknown disse...

Muito obr mesmo

Anônimo disse...

ajudou bastante!

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