sábado, 19 de março de 2011

TIRANDO ONDA

O estudo das ondas é muito importante para o entendimento de vários fenômenos que observamos no nosso dia a dia. Uma onda transfere energia de um ponto para outro, mas nunca transfere matéria entre dois pontos. As ondas podem se classificar de acordo com a sua natureza, com a direção de propagação de energia e quanto à direção de propagação.
Quanto à natureza, as ondas se classificam em:
· Ondas mecânicas: são aquelas que necessitam de um meio material para se propagar como, por exemplo, onda em uma corda ou mesmo as ondas sonoras;
· Ondas eletromagnéticas: são aquelas que não necessitam de meio material para se propagar, elas podem se propagar tanto no vácuo (ausência de matéria) como também em certos tipos de materiais. São exemplos de ondas eletromagnéticas: a luz solar, as ondas de rádio, as micro-ondas, raios X, entre muitas outras.
Quanto à direção de propagação de energia, as ondas se classificam da seguinte forma:
· Unidimensionais: propagam-se em uma única dimensão;
. Bidimensionais: propagam-se num plano;
· Tridimensionais: propagam-se em todas as direções.
Quanto à direção de propagação, as ondas se classificam em:
· Ondas transversais: são aquelas que têm a direção de propagação perpendicular à direção de vibração como, por exemplo, as ondas eletromagnéticas.
· Ondas longitudinais: nessas ondas a direção de propagação se coincide com a direção de vibração. Nos líquidos e gases a onda se propaga dessa forma.
Para descrever uma onda é necessária uma série de grandezas, entre elas temos: velocidade, amplitude, frequência, período e o comprimento de onda.
Acesse o link abaixo para resolver alguns exercícios sobre ondas e acústica. Aproveite todo o material disponível e divirta-se com as experimentações. Com certeza trarão grandes contribuições para sua aprendizagem.  
Acesse: Ondulatória

sábado, 12 de março de 2011

Japão confirma explosão e vazamento radioativo na usina nuclear de Fukushima


Um dia após o violento terremoto seguido de tsunami que devastou a região nordeste do Japão a usina nuclear de Fukushima sofreu uma explosão. O porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, afirmou que o prédio de concreto onde está o reator número 1 da usina desabou, mas o contêiner de metal, dentro do qual está o reator, não foi danificado.
Segundo Edano, os níveis de radiação em volta da usina já caíram depois da explosão. A Companhia Elétrica de Tóquio, operadora da usina, informou que quatro funcionários ficaram feridos. O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, declarou estado de emergência em Fukushima Daiichi e Daini (também conhecidas como Fukushima 1 e 2), enquanto os engenheiros tentam confirmar se houve derretimento em um dos reatores de uma das usinas. Esse é um procedimento automático depois que reatores nucleares são desligados em caso de terremoto, o que permite que as autoridades tomem medidas mais rápidas.
A usina nuclear de Fukushima foi uma das muitas instalações do Japão danificadas pelo forte terremoto e tsunami que atingiram o país. A Agência Nuclear do Japão informou neste sábado que foram detectados césio e iodo radioativos perto do reator número um da usina Fukushima 1. A agência informou ainda que isto pode indicar que os recipientes com combustível de urânio dentro do reator podem ter começado a derreter.
Para saber mais: BBC - Brasil

quinta-feira, 10 de março de 2011

Notação Científica

A notação científica é uma forma muito conveniente para escrever números muito pequenos ou muito grandes e fazer cálculos com eles. Também transmite rapidamente duas propriedades de uma medida que são úteis para os cientistas, algarismos significativos e ordem de grandeza. Reescrever uma medida em notação científica implica em colocá-la em potência de 10. Por exemplo a velocidade da luz c = 300 000 000 m/s em notação científica pode ser escrita como 3x108m/s. A escrita em notação científica permite a uma pessoa eliminar zeros na frente ou de trás dos dígitos significativos. Isto é mais útil para medições muito grandes ou muito pequenas como em astronomia e na nanotecnologia.
Ao escrever uma medida em notação científica ela deve ficar maior do que 1 e menor do que 10. Veja alguns exemplos:
9800 = 9,8x103 – colocando a vírgula após o 9 sobram 3 casas;
1220000 = 1,22x106 – colocando a vírgula após o 1 sobram 6 casas;
0,005 = 5x10-3 – colocando a vírgula no último algarismo ficam três casas entre as duas vírgulas;
0,000000089 = 8,9x10-8 – colocando a vírgula depois do 8, para que fique menor do que 10, temos 8 casas entre as vírgulas.
Acesse o link abaixo e veja outros exemplos incluindo as operações com notação científica:
Após escrever uma mediada em notação científica podemos substituir a base 10 e a potência por um prefixo. Por exemplo: 9x103g = 9kg. O quilo (k) é o prefixo que mais utilizamos no nosso dia a dia. Mas existem vários. Veja a tabela abaixo:

Acesse os links abaixo e faça uma “viagem” passando por várias escalas de medida. Preste atenção nos detalhes e aproveite para exercitar a notação científica. São fantásticos!

PARA ESTUDAR EM CASA

Os arquivos abaixo foram selecionados para contribuir com o seu processo de aprendizagem. Em breve incluirei novos arquivos.
Clique sobre o arquivo desejado; faça o download e bons estudos!

segunda-feira, 7 de março de 2011

RAIOS: UMA TEMPESTADE DE DESCARGAS ELÉTRICAS


Os raios são descargas elétricas intensas que ocorrem quando as nuvens passam a ficar carregadas, em decorrência da eletrização que pode acontecer pelo atrito entre as nuvens, entre estas e o próprio ar e ainda por colisões das partículas de gelo presentes no interior delas, e o excesso de cargas faz com que o ar que os circunda deixa de ser isolante perdendo sua capacidade dielétrica (que normalmente varia entre 10000Volts/cm e 30000volts/cm, dependendo das situações locais).
Assim, para que um raio ocorra é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens, ou entre as nuvens e o solo, quando isto ocorre a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga elétrica. Em uma fração de segundos pode ser produzido uma carga de energia tão alta que pode alcançar uma tensão de 125000 000Volts, 200000Amperes e 25000oC.



Existem três tipos de raios: raios ascendentes, raios descendentes e raio entre as nuvens. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) os relâmpagos na nuvem originam-se dentro das nuvens cumulonimbus e propagam-se dentro da nuvem (relâmpagos intranuvem) e fora da nuvem, rumo a outra nuvem (relâmpagos nuvem-nuvem) ou numa direção qualquer no ar (descargas para o ar). Relâmpagos no solo, por sua vez, podem se originar na mesma ou em outras regiões dentro da nuvem Cumulonimbus (relâmpagos nuvem-solo) ou no solo, abaixo ou perto da tempestade (relâmpagos solo-nuvem). Mais de 99% dos relâmpagos no solo são relâmpagos nuvem-solo. Relâmpagos solo-nuvem são relativamente raros e, geralmente, ocorrem no topo de montanhas ou estruturas altas. Cerca de 70% do total de relâmpagos são relâmpagos na nuvem. Embora eles sejam a maioria dos relâmpagos, são menos conhecidos que os relâmpagos no solo, em parte porque eles são menos perigosos e porque são escondidos pela nuvem.
Diversos fatores influenciam sua formação: a altitude, a proximidade do mar, a umidade do ar e a ocorrência de frentes frias. O Brasil é campeão mundial de incidência de raio. O fenômeno gera um prejuízo gigantesco. Os raios afetam as linhas de transmissão de energia, de telefonia, as indústrias, causa incêndios florestais e mata pessoas e animais.  
As ondas sonoras geradas pelo movimento das cargas elétricas na atmosfera são denominadas trovões. O trovão é resultado da rápida expansão do ar em virtude do aumento de sua temperatura por onde o raio passa. Os meios de propagação dos trovões são o solo e o ar. A velocidade do trovão varia com o local de propagação. O trovão ocorre sempre após o relâmpago, já que a velocidade da luz é bem maior que a do som no ar.
Para saber mais acesse a página do INPE:

terça-feira, 1 de março de 2011

Aula do Nono Ano: "Nanociência e Nanotecnologia" JOGO DE PAPÉIS



Nesta atividade teremos quatro grupos, conforme dividido em sala: equipe médica, empresa farmacêutica, agência de vigilância  sanitária e o grupo representante da sociedade. 
Todos os grupos devem realizar as pesquisas buscando as vantagens e desvantagens da "nanociência e nanotecnologia", possíveis aplicações e implicações sociais e ambientais das mesmas. 
A equipe que representa a empresa farmacêutica deverá levar para a próxima aula uma proposta inicial de um medicamento ou tratamento com nanotecnologia. Teremos um tempo para organizar a proposta e apresentá-la aos demais grupos que deverão estudá-la e analisar a viabilidade desta aplicação. Além disso, será agendada a data para concluirmos nosso jogo de papéis com o debate em grande grupo.


Sugestão para pesquisa:
   


Dúvidas podem ser tiradas por aqui ou pelo e-mail: profandrefsc@yahoo.com.br

Bom trabalho!